domingo, 18 de abril de 2010

TIRADENTES



No período colonial,
Joaquim José da Silva Xavier
Alferes do exército real
Estava para o que der e vier.

Para contar a sua história
É preciso muita raça!
2ºApavora e traz na memória
A história do herói que morreu de graça.

No Brasil, em Vila Rica, nas Gerais
Todos estavam descontentes e queriam falar
Pois os sentimentos eram iguais,
Contra os abusos da Coroa era preciso rebelar.

Seguindo ideais Iluministas: ”liberdade ainda que tardia”
Um moço pobre idealista queria ver o Brasil,
Ainda que fosse uma utopia, realidade vazia,
Independente da corte que o pariu.

Rompendo circunstâncias
Tirando ondas, tirando dentes
Tirando toda a ganância
Colocando sonhos em nossas mentes.

Tornou-se inconfidente confiando em muita gente
Poetas, intelectuais e a elite falida
Foram para as cabeças foram para frente
E a corte já sentia a dor desta ferida.

Mas quando a conspiração foi descoberta
Delatada por um tal de Joaquim Silvério dos Reis,
Houve tanta covardia e a morte certa
Nascia o mito e a independência logo se fez.

Muitos foram julgados e condenados
Joaquim aquele que era dos Reis, o delator
Ficou sem suas dívidas, mas também foi deportado
Para a sua proteção, pois o povo não suporta traidor.

Mas o outro Joaquim,o José da Silva Xavier
Assumiu toda a responsabilidade
“Por que estava para o que der e vier”
Como todo brasileiro que vive na honestidade.

Não foi deportado, foi enforcado e decapitado
Mas não conseguiram calar seus ideais na essência
Morreu Joaquim, o José inimigo do estado
Mas nasceu Tiradentes o mártir da Independência.

Oswaldo Mota da Silva

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